O Senado Federal aprovou, nesta semana, o projeto de lei 5.486/2020, que oficializa o cordão de girassol como um símbolo de deficiências e outros diagnósticos ocultos, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), demência, entre muitos outros.
O PL, que já havia recebido o sinal verde na Câmara em março deste ano, segue para a sanção da presidência.
A ideia de representar deficiências ocultas com a fita estampada de girassóis surgiu de funcionários do aeroporto Gatwick, no Reino Unido, em 2016. Desde então, seu uso tem crescido, e a organização responsável pela criação do colar, e por difundi-lo pelo mundo, chegou oficialmente a 29 países.
Hoje, são 25 mil membros ao redor do mundo da Hidden Disabilities (HD) Sunflower (Girassol de Deficiências Ocultas, em tradução livre), em mais de 200 aeroportos, como o Galeão, no Rio de Janeiro, que aderiu à iniciativa no mês passado.
A fita é um símbolo para que as pessoas ao redor consigam, de forma rápida e sem constrangimentos, identificar que o indivíduo tem um diagnóstico oculto e, por isso, pode precisar de um pouco mais de tempo ou de uma ajuda para realizar determinada tarefa. Segundo a página da organização, as flores representam “felicidade, positividade, força, bem como crescimento e confiança”.
A popularização do cordão já tem influenciado legislações locais há um tempo no Brasil, criadas para dar legitimidade ao item – o uso ou não do colar é opcional. Estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Distrito Federal já contam com leis próprias nesse sentido.
Você já conhecia sobre o cordão de girassol? O que acha da iniciativa?